quinta-feira, 6 de maio de 2010

CAFÉcomPLACEBO CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
##############01
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
##############01
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
CAFÉcomPLACEBO
##############01

CAFÉcomPLACEBO

CAFÉcomPLACEBO

CAFÉcomPLACEBO

CAFÉcomPLACEBO

CAFÉcomPLACEBO

##############01
Às vezes, quando chove à noite e do meu lugar eu me encontro olhando a chuva e do seu lugar também você se encontra e nesse mágico instante e apesar de toda e qualquer distancia, nós nos encontramos juntos. Porque O AMOR NÃO SE MEDE.
Eu pedi uma Heineken, um Lucky Strike, uma canção do Radiohead e alguém legal ao lado para dividir comigo cada um desses meus prazeres mundanos. Mas a cerveja servida, além de quente, não valia um vintém, o cigarro à venda, dois dias antes estava no outro lado da fronteira, a música que se ouviu não merece créditos aqui. E quem me apareceu nem estava ali por minha causa. Mas isso era tudo o que eu tinha. Mas se quer saber, nem reclamei, naquela altura dos acontecimentos, tudo até que estava de bom tamanho. Afinal O AMOR NÃO SE ENCOMENDA.
DENTRO DA FLORESTA DAS ÁRVORES


DOS DEDOS DE ISABEL



Se quiser mesmo saber quem eu sou

Tem que vir onde estou,

E então, se não tentar me mudar

Talvez você seja quem consiga me levar.



Senão, deixe-me na minha casca.

Se não percebe já tenho livros demais

E sonhos de menos.



Ficar invisível ao mundo é fácil

Voltar do escuro igual nem tanto,

Ainda me espanto com quem consegue

Porque eu não volto faz tempo



Em paz

Para casa.
Acordei muito antes do amanhecer, na verdade nem dormi, ouvi todo o coral dos pássaros anunciando um novo dia. Sem ânimo algum depois me levantei, tomei um demorado banho, servi meu café sem açúcar e antes de sair para mais um dia de matar leões imortais, coloquei todo o lixo de ontem para fora de casa e tentei seguir sem ressentimentos o resto de minha vida. Porque afinal, depois de estilhaçado, O AMOR NÃO SE REMENDA
O QUE ELA DISSE




Ela disse que sente muito,

É tarde demais para esquecer.

Ela sabe o que é errado

E morrendo aprendeu a viver.

Ela sente marcas do passado

Mas “me perdoe” não é o bastante.



Minha vida dançou em suas mãos

Mas me derrotou o que ela não disse.



Ela corre até a janela toda vez que

Ela ouve barulho estranho é quando

Ela pensa em sua dor acabando e então

Ela dorme para esquecer mais outro engano.

ASSIM É SE ASSIM LHE PARECE

Isto não é sobre o homem


Que ele amou

Tampouco sobre a canção

Que para ele cantou

Isto não é sobre o dia

Que jamais passou

Tampouco sobre o hiato

Que em mim ficou,



Quando ele abriu seus braços

E do mais alto saltou

Quando ele ficou em pedaços

E diante do nada se calou.

Não, isto é para nós,

Sobre o que ele nos deixou.

Não, isto é para agora

Sobre a dor que dentro restou.



(machuquei meus dedos consertando coisas,

Gastei uns trocados comprando selos

Queimei as pestanas não sendo Hamlet

Juntei aos pedaços noves fora nada.)



E isto, assim é se assim lhe parece

Nada.

E AGORA PARA ONDE VAMOS?

Está piorando,


E agora, para onde vamos?

Temos esperanças,

E agora, como nós ficamos?

Acreditam em nós.

E agora, quem nós somos?

Sabemos das respostas,

E agora, quais as perguntas?
Chegou-me duas horas antes de seu próximo relacionamento. Com todo o seu desapontamento, olhou-me no fundo dos meus olhos. Envergonhei-me. Irritou-se consigo. Irritou-se comigo. Não disse palavra. Nem precisou. Esbofeteou-me a face. Deu-me as costas. E se foi da minha vida pelo mesmo caminho de sua vinda. Talvez esperando alguma atitude minha, desapareceu lentamente do alcance dos meus olhos. Pedra estava pedra continuei. E inerte a todo o ocorrido, ri, ri e ri, eu ri descaradamente. Depois, ao perceber um belo horizonte perdido para mim para todo o meu sempre, caí no mais demorado dos choros que tive em minha vida por ter me esquecido que quando vem assim, tempestade e ímpeto, O AMOR NÃO SE DESPREZA.

INVERNO MUDO

Há um quê de infinito nas palavras nunca ditas, nos olhares nunca vistos e nos amores, os amores nunca vividos. Como as cartas que nunca que nunca deixaram de ser enviadas para quem nunca viu Deus nas coisas da vida, e que fazem de nós o que realmente somos: um desenho de pólvora difícil de ser visto, e mais difícil ainda de se ultrapassar a pureza.

então

NUNCA antes na curta história deste vivente aqui vi tantos casos e descasos de amor e desamor, então diante disso, escrever sobre tal tema nunca antes na curta historia deste sobrevivente aqui foi tal fácil. Ou não.


Este primeiro número é dedicado com carinho e muito respeito: aos meus amigos praça-cefetianos, Bel, PH, Marcos Caetano, Marcella, Carlinhos, Karol, Nádia, Davi, Vitor, Matheus e claro, Branquim.

Send me news sobre este Café com Placebo #01

email: calving@bol.com.br; orkut: Claudio Alving, o cara de vermelho; cartas: Claudio Alving, rua Pacaembu, 80, Parangaba, 60440-020 Fortaleza-CE Valeu!!! Fui....