quinta-feira, 6 de maio de 2010

INVERNO MUDO

Há um quê de infinito nas palavras nunca ditas, nos olhares nunca vistos e nos amores, os amores nunca vividos. Como as cartas que nunca que nunca deixaram de ser enviadas para quem nunca viu Deus nas coisas da vida, e que fazem de nós o que realmente somos: um desenho de pólvora difícil de ser visto, e mais difícil ainda de se ultrapassar a pureza.

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