segunda-feira, 11 de abril de 2011

Eu transbordava convicção de que daquela vez, sim daquela vez, encontraria o que tanto procurava, o termino do mais longo dos invernos que já enfrentara em todo o meu viver. E assim, tão logo um novo dia se aproximava de minha morada, deixei abertas as janelas todas, descobertos os móveis todos, devolvi ao armário todos os inúteis casacos, preparei um café para dois e fiquei esperando a confirmação da previsão de tempo bom, céu aberto e cheio das cores da nova estação. Mas como QUEM NASCEU PARA PREGO NUNCA SERÁ MARTELO, o tempo não mudou o céu não abriu, o cinza permaneceu e à minha mesa nem a mais fiel das moscas veio me fazer companhia. Tudo bem, pensei, refarei meus cálculos e quem sabe na próxima vez acerto. É, quem sabe, na próxima.

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